2017 em 3 parágrafos
Um ano meu. Mais um ano meu. Tão meu quanto dos meus. Tão deles quanto do destino que nos cruzou. 2017. Um ano de reviravoltas. Fazendo a habitual retrospectiva, nada ficou igual. Saltei para o desconhecido em todos os campos da minha vida. E apesar de ter tido a coragem necessária para pensar somente na minha felicidade, admito que em todo o momento levei o coração nas mãos. Levei-o despido, sem dó. Levei-o, ingenuamente, com a esperança de uma viagem que não deixasse marcas. Mas não existem viagens longas sem contratempos desconfortáveis. Dolorosos, tantas vezes. E na verdade, eu nem sempre tive a capacidade de o proteger. De me proteger. Expus-me sem sequer ter pena de mim própria. Mas com a força que guardava em segredo, limitei-me a sorrir e a acenar. Valeu a pena. 2017. Um ano de aprendizagem. Cresci. Assumo que tinha onde crescer. Não sabia como me posicionar face à perspectiva onde me colocavam. Onde ainda me colocam repetidamente. Nem sequer compreendia os motivo