Não desaprendas a amar os teus
Não desaprendas a amar os teus. Não desaprendas a amar quem definiu a pessoa em que te tornaste. Não lhes tires tempo. Não lhes tires amor. Não lhes tires a importância que eles intrinsecamente já detêm. Não desaprendas a ficar. Deixa-te de prioridades construídas por uma sociedade à qual nem te vês pertencer. Os anos trouxeram-me a sabedoria para ter todas as certezas de que não há dinheiro que devolva a felicidade à solidão, que preencha metades de quem por si já é incompl eto ou que detenha valor comercial na verdadeira definição de amor. Por isso, ama os teus. Os que escolheste e os que te escolheram. Ama-os. Hoje e todos dias. Mas ama-os de perto. Não os ames pelo ecrã. Não os ames com fusos horários diferentes. Mantém-te por lá. Junto dos que mais queres, dos que te fazem rir à gargalhada, junto daqueles que te fazem ser a pessoa que realmente conheces na intimidade e não uma outra qualquer moldada de acordo com o politicamente correcto. Mantém-te junto dos que te