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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Não desaprendas a amar os teus

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Não desaprendas a amar os teus. Não desaprendas a amar quem definiu a pessoa em que te tornaste. Não lhes tires tempo. Não lhes tires amor. Não lhes tires a importância que eles intrinsecamente já detêm. Não desaprendas a ficar. Deixa-te de prioridades construídas por uma sociedade à qual nem te vês pertencer. Os anos trouxeram-me a sabedoria para ter todas as certezas de que não há dinheiro que devolva a felicidade à solidão, que preencha metades de quem por si já é incompl eto ou que detenha valor comercial na verdadeira definição de amor. Por isso, ama os teus. Os que escolheste e os que te escolheram. Ama-os. Hoje e todos dias. Mas ama-os de perto. Não os ames pelo ecrã. Não os ames com fusos horários diferentes. Mantém-te por lá. Junto dos que mais queres, dos que te fazem rir à gargalhada, junto daqueles que te fazem ser a pessoa que realmente conheces na intimidade e não uma outra qualquer moldada de acordo com o politicamente correcto. Mantém-te junto dos que te

Já paraste para pensar que és a pessoa mais importante da tua vida?

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Já paraste para pensar que és a pessoa mais importante da tua vida? Afasta-te de quem te faz sentir menos do que isso. Mantém-te longe de quem não acredita em ti ou de quem não partilha o seu sorriso sempre que te avista. Afasta-te de quem te faz mal com claro egoísmo, de quem te desmoraliza perante os teus objectivos e de quem não te deseja o melhor do mundo. Agarra-te a essa força que tens, a essa originalidade que te define e oferece o teu melhor em tudo aquilo que faze s. Não desistas. Não deixes de imaginar a meta. Não sejas menos do que aquilo que planeaste para ti. Mantém por perto quem te faz sentir completamente feliz. Completamente preenchido. Mantém por perto quem te solta gargalhadas e quem acredita nos teus triunfos. Mantém por perto quem te abraça quando não te vê há muito e quem te prova as palavras sempre que falas. Convence-te a ti próprio que o teu momento é agora. Não desperdices oportunidades. Não feches portas que foram abertas para entrares em novos mu

A maior certeza que tenho

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Não me julgues pela capa que transpareço, nem pela opinião que já formaste. Não me julgues de alguma forma por aquilo que quero para mim, porque só a mim tenho de justificar tamanha escolha. Não me digas que é um erro quando sou eu que não colho a felicidade se seguir o sentido que queres que eu siga. Não me julgues. Não gastes o teu vocabulário com premissas que já nem oiço. Isto não é uma mania. Não é uma questão de feitio ou dos anos que já vivi. Chamaria-lhe uma oposição . Uma oposição fundamentada por aquilo que sinto aqui dentro. Por aquilo que sinto neste lugar ao qual tu nunca vais conseguir entrar. E esta oposição, acaba assim, por ser uma terapia emocional que me deixa muito mais certa daquilo que sou. Na verdade, não tenho certezas sobre aquilo que quero, mas tenho a certeza absoluta sobre aquilo que não quero de todo. Por isso, não me interpretes mal. Não julgues que é uma decisão sem porquê ou uma casmurrice que a idade me trouxe. Entende que eu, simplesmente, não v

Pai

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Sem expressão abraçaste-me. Perdi-me em silêncios porque não valia a pena dizer nada. Senti a força dos teus braços e a tua respiração forte. O aconchego era a única coisa que nos restava. E o encaixe era perfeito, como se Deus soubesse, que um dia, iríamos precisar de um abraço como este. As minhas pernas ainda tremiam, mas sentia as minhas mãos mais quentes agora. Partilhámos a dor naquele abraço. Ela era tanto minha como tua. E era assim que tinha que ser. Apertaste-me c om mais força. Não quiseste saber da fragilidade dos ossos que eu tinha no corpo. Preocupaste-te com a fragilidade que eu tinha na alma. E quanto mais me apertavas, mais ela se desvanecia por segundos. O tempo parecia ter parado. Não havia relógio que ditasse o fim daquele momento. Não havia ninguém que nos tirasse dali. Porque afinal, só nos tínhamos um ao outro. Sem expressão abraçaste-me. Abraçaste-me sem perguntas, sem nada em troca. Abraçaste-me como só tu o sabes fazer. E por mais que não houves