Verdade ou consequência?
De vez em quando dou por mim a pensar em confrontos morais que questiono eticamente, mas principalmente humanamente. Hoje debati-me com esta mania cada vez mais contemporânea de aligeirar a verdade. Parece que a maioria prefere dizer o que o outro quer ouvir em vez de explicitar o cerne crú que essa questão acarreta. E pior que isso, é assumir de que se trata de uma atitude gentil, sendo essa premissa quase hedionda. Afinal, desde quando é que mentir é gentilmente aceite? Sinceramente, não poderia ter uma opinião mais recta em relação a este "cliché" do dia-a-dia de cada um. Acredito que não existe benefício, para nenhuma das partes, em não facultar sempre a sinceridade. Não interessa se ela é boa ou detestável. A verdade quer-se sempre nua, tal como é, sem ostentações e desculpas de última hora. Defendo que todos merecemos essa verdade. Todos nós merecemos saber o que pensam de nós e o que pensam daquilo que fazemos. Não se trata de ser cruel, trata-se de ser verdad